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domingo, 2 de setembro de 2018

Um dever a ser cumprido

O primeiro impacto de tudo que vai de encontro aos nossos anseios, causa revolta que aos poucos sendo bem trabalhada dentro da nossa ansiedade, cede o seu  lugar a tristeza, não por ter que renunciar aos objetivos pré estabelecidos, ou mesmo  por ter que enfrentar mudanças, com novos desafios e maiores responsabilidades,  quando se trata  de uma vida em declínio,  mas por sentir e ver que mais uma vez o  veleiro no porto seguro de minhas emoções está contido pela âncora do medo e ao mesmo tempo  pelo sentimento de gratidão.

É angustioso pensar que apesar da obrigatoriedade ser a voz da minha consciência, a situação se repete agora impregnada de sentimentos diferentes.

Busco refúgio no sono...
mergulho no mais profundo mar das minhas expectativas 
quanto ao futuro de um novo e programado vôo... 
e eis que o meu peito se enche em um primeiro momento procurando o ar do clamor, ao mesmo tempo em que palavras perdidas no vazio dos meus  pensamentos vão se misturando e é quando a alma ajoelha-se diante do tempo, e me faz levantar mais tarde sabiamente amparada pela vontade de superar  os limites do meu corpo, retomando a missão em que me foi confiada, sabendo que o que há de vir e fazer será um dever a ser cumprido.

E assim um dia eu rascunhei minha vida no papel do tempo sem saber se ele me deixaria passar a limpo.

Ah! O veleiro alado ?  Com certeza estará ainda ancorado e vai me levar ao encontro da  liberdade de escolha, com o direito de  apagar o rascunho... escrever  uma nova história, e o dever de velejarmos juntas quando dissermos - é hoje e quando quisermos - é agora. Estamos criando asas. 
Eu e minha consciência. 
Vamos estar prontas.
Ah! o dever? Esse foi cumprido.

       

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