Roubaram minha paz.
A paz....a
minha companheira fez as malas e se pôs a caminho sem olhar para trás, deixando
um rastro de ansiedade e de dor.
A dor silenciosa da alma.
Junto com ela se foram à tranquilidade,
aumentando o medo de enfrentar um novo desafio, um novo relacionamento por
conta dos vestígios da maldade que propositalmente me foram deixados como
presente.
A confiança estabelecida entre mim e eu,
abalou as estruturas do meu ser, tornando-me vulnerável a desconfiança de tudo
e de todos que se aproximam e a angustia por ter errado em uma conduta inerente a minha maneira de
ser.
Minha vida invadida... Meu corpo violado...
Meu coração ocupado por sentimentos até
então adormecidos, armazenados em um abrigo silencioso, agora contrito com o tempo.
Deixei-me
levar. Sou movida a amor.
Precisava testar a minha condição de mulher madura e desejosa, permitindo-me assim experimentar de novo esse sentimento nobre e universal.
Hoje isolada em uma ilha cercada de lembranças em meio ás lagrimas, procuro uma saída na tentativa de refazer-me emocionalmente, sofrendo a decepção de ter servido de veiculo da pura maldade personalizada do coração de alguém que roubou a minha paz.
Triste quando somos usadas por quem quer a paz nos tirar. Linda tua prosa! Escreves sempre muito bem! beijos, chica e TE CUIDA!
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