Aos poucos ela
chega de mansinho, ainda no meio de uma caminhada predestinada pelo próprio tempo,
mas, chega trazendo uma bagagem cheia de ensinamentos, provas, histórias para
contar e dividir com que desejar ouvir.
Umas
misteriosas. Coisinhas que tem que ficar
em off para não perder o encantamento. Outras
tidas como complemento para dar ênfase e graça ao contar.
E assim... Atravessa um deserto correndo sempre em busca de
se mesma como se fosse dividida em mil faces, para retardar um processo que
insisti em se manifestar a cada passagem das horas.
Então... Nada um mar inteiro para entregar seu corpo na
areia quente, mostrando-se em protesto ao limitado tempo.
Voa alto, sempre alto e aí caí no abismo da
invisibilidade quando a velhice chega...
Pensa:
O deserto já se faz maior do que antes...
O mar já se faz mais cheio do que até então...
O voo já se faz mais difícil pelo peso dos anos...
E agora ao olhar-se por inteira, aprende a Conviver com conflitos
enclausurada na alma...
E pelos amores e afagos bem queridos e a tolice em pensar
que poderia ser diferente, culpa a imagem refletida no espelho.
Sobre a velhice?
Ah! Ela é a criação de deus sendo transformada com muita
mais sabedoria a partir da sua beleza única aliada ao seu próprio tempo.
“Seja a mudança que você quer ver no mundo.”
Gandi
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