Envaidecida
e cheia de propósitos ela invadiu
o recinto mostrando-se feliz e bela.
Adentrou
sem pedir licença.
Percorreu
ligeiramente todo o espaço,
Como
em reconhecimento se seria ali
mesmo que deveria estar.
Pousou
lentamente bem próximo a mim...
Pude
observar os seus olhinhos pequeninos,
Pontinhos
pretos...O
seu colorido exuberante...
E
sentir a sua paz entre um
abrir e fechar de asas.
Fez-me
um convite:
Feche
os olhos.
Abra
as asas. Permita-se
voar.
Permaneceu
ali como a esperar uma resposta.
Fez-se
silencio... Que
só foi rompido por um ruflar
De
asas coloridas e belas, quando
partiu sem olhar para trás.
Ela
era o veículo da minha liberdade.
Deixou-me
sem saber que eu ainda não
tinha mais asas.
Elas foram cortadas..estavam em crescimento.
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