Quem sabe
quando será?
Para onde
será?
E como
será?
Perguntas
no ar...
Asas
nascem com vontade de ir...
Crescem com
a esperança de conquistar...
Abrem-se majestosamente,
movimentam-se com força, garra e voam.
Quem sabe
para onde?
O infinito
é meu...pensa... Mesmo sombrio e chuvoso.
Vai
voltar?
Para onde?
Para casa?
Não sei...
Apenas voo.
Perguntas no
ar...
Poderá ser
vivido como um sonho de fadas...
Poderá ser
interrompido sem aviso prévio.
Um sonho
incompleto no céu de Chapecó que chorou no reencontro doloroso com seus “filhos”
amados.
Almas dilaceradas
pelo sofrimento acolheram-os nos braços pela última vez.
Asas
partidas... Um sonho a menos... Uma dor a mais, uma história escrita, uma partida
repentina, uma volta dorida e sem sentido, e um final solidário como legado.
Atravessam
agora a passarela da morte sobre o tapete vermelho, as vidas interrompidas que retornam
a casa do pai no seu último voo.
Minha
homenagem á associação Chapeconiense de futebol, membros da equipe,
jornalistas, tripulação e familiares que ora choram pela perda dos seus entes
queridos, em 29 de novembro de 2016 pelo
trágico acidente aéreo na Colômbia.
Chapeconiense seu nome agora é saudade.
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