Toma o meu silêncio e desmancha-o no barulho das
coisas,
Desfralda a minha angústia no mastro descorado do
teu veleiro branco e sem pátria.
Do teu veleiro que foge na rebeldia das ondas para
o domínio dos círculos enormes coberto de azul.
Descobre o mistério de minha origem e o profana
entre as águas profundas de tons esquisitos.
Leve essa saudade,
Essa grande saudade de tudo...
Que eu encontro nas coisas bonitas...
Que eu encontro no pranto dos olhos,
O pranto das águas rolando de cima
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