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quarta-feira, 4 de julho de 2018

O que faz uma comunidade prosperar?

Folheando uma revista antiga (seleções), mas com conteúdo bastante atual, um título me chamou mais atenção e atentamente comecei a ler.A primeira frase interrogativa me fez pensar em procurar alguma coisa que interligasse as nossas histórias. Para minha surpresa não tem nada que identifique... Muito pelo contrário.

O título da matéria... O que faz uma comunidade prosperar?
Na segunda frase, o que há na Avenida Juçara?
Naturalmente que o nome foi modificado, a fim de mostrar as diferenças.  A Avenida que deu origem a matéria tem como base o comportamento e a união que prevalece entro os seus moradores.

A primeira vista é só mais uma via de pequenas casas geminadas, na transversal da rua do mesmo nome, uns 40 metros de extensão, de boa localização, próximo de tudo que precisamos no dia a dia.
Posso dizer o mesmo das outras ruas circunvizinhas.

Falar da minha comunidade veja como me refiro, pois eu á adotei quando aqui vim morar, é uma maneira de dar destaque a pequena localidade que anda esquecida e maltratada, tanto pelos próprios moradores, quanto pelas politicas públicas. 
Lamento muito, pois a luta foi travada sem o sucesso esperado por mim. 

A primeira pista que existe, talvez a única, de algo incomum no decorrer da rua, e que também é mencionada na matéria, mas próximo a Avenida juçara é uma grande e pobre  jardineira “andante” na esquina que sofre com os abusos dos sem noção, dotados da irracionalidade animal que se acha no direito de ser considerado pessoa humana.  É a imbecialidade em pessoa.

Seria uma jardineira comunitária? Na avenida juçara?
– Não. Claro que não.
Está maltratada, danificada, empurrada.  Lamentável a atual situação. 
Vizinhos tem respostas.
- Quem?
- Os meus? Da avenida juçara?
- Não tem. Claro que não.
Vizinhos fazem coisas juntos para beneficiar a comunidade?
- Claro que não. Pelo contrário.

Advoga-se em causa própria. Limitando, invadindo o espaço do outro sem pensar que pode proporcionar dificuldades de deambulação para os mais idosos.
Observa-se o egoísmo, a indiferença, a falta de respeito  com o próximo, que nos faz pensar que o vizinho torna-se o parente mais próximo quando as necessidades surgem pela própria dinâmica da vida.

Lembro-me que quando me mudei para cá, logo ficou claro que as pessoas mostravam-se indiferentes a qualquer situação.
Com tudo isso... Procurei mostrar que poderíamos junto modificar para melhor, colocando em prática que uma comunidade unida estabelece metas a ser alcançadas com sucesso.
Pois é...
Descobrir como era, como está sendo difícil morar na avenida ao longo dos anos em que procurei mesmo que sozinha melhorias  que valorizasse o local onde decidi viver.

Sou e fui criticada... Minhas atitudes provocaram risos e gozação por parte de meus vizinhos amados.

É até compreensível. Eu nasci e cresci em outro local não muito distante daqui, mas trago na bagagem conceitos e valores, como também maneira de pensar diferentemente das pessoas que aqui encontrei.
É uma questão de respeito.
É uma questão de educação.
Ainda estou por aqui... Ainda vou levar um tempo... Agora para ver o reflexo de tudo que se deixou de fazer.

Quando em  converso sobre como era e como agora está, dizem:
- Puxa, não gostaria de morar em um lugar tão indiferente assim, onde todas as pessoas conhecem todos os moradores e não há nem um pouco de anonimidade, mas existe o individualismo.
Pois é... É uma pena  
Já não tenho mais porque continuar insistindo em algo que só tende a piorar.
“Querer educar cobra criada é o mesmo que dizer querer é poder”.
                                                                                   Lyah de Castro
                             

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