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sábado, 14 de janeiro de 2017

A fuga

Bem não refeita do primeiro enfrentamento imposto pelo revés da ordem natural das coisas, eis que surge em um horizonte não muito distante á vista, uma nova “ameaça” de aprisionamento.

Com o corte das asas, ficou presa ao chão e nessa mesma paisagem, ficava pintando uma possibilidade de fuga já sentido os seus pés suspensos no ar e asas a bater.

E nesse impasse entre o certo e errado, razão e emoção vivia buscando uma passagem entre a sua revolta e indignação.
Ensaiava um voo baixo preparando-se para invadir as nuvens independentes do tempo e gozando todas as regalias que tivesse por direito.

Corajosamente torcia e esperava até que....a nova ameaça trouxe a tona o medo de um futuro obscurecido pelo peso da âncora em seus pés.
Continua lá... Esperando e olhando a paisagem sonhando ainda com a sua liberdade.

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